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Pirita: nem tudo o que reluz é ouro!

  • Thaís Marchioro
  • 16 de ago. de 2015
  • 2 min de leitura

Provavelmente todo estudante de geologia tem algum mineral em casa, arrumando os meus pensei que já estava na hora de post sobre minerais aqui no Xburgess, afinal também é um blog de geocuriosidades, mas com tantos minerais legais qual fazer?!


Desde os primórdios da humanidade alguns materiais da natureza encantam o homem, um exemplo é o ouro, metal muito desejado devido sua beleza e propriedades química e física.


Alguns materiais podem ser visualmente confundidos com o ouro, um deles é a PIRITA, que você já deve ter ouvido falar ou visto em filme com o codinome “ouro de tolo”. Essa confusão se dá devida semelhança da cor e do brilho entre os dois metais mas as semelhanças param por ai. Um método muito comum, na vida e na ficção, para distingui-los é morder a peça, caso fique as marcas do dente é ouro, pois este é mais maleável.


O nome pirita (do grego pyr= fogo) provavelmente é inspirado no fato de quando a pirita é golpeada com um martelo saem faíscas.

O mineral é um dissulfeto de ferro (FeS2), sendo 53,4% S e 46,6% Fe, os átomos de ferro estão no centro e nos vértices das faces do cubo, já os átomos de enxofre estão em pares numa configuração de halteres concentrado a meio das arestas e ao centro do cubo.




- Características físicas do mineral:



Cor: amarelo claro, amarelo latão

Brilho: metálico

Dureza: 6,0 – 6,5 (mohs)

Densidade relativa: 4,95 – 5,10

Hábito: cubico, octaedrico, dodecaédrico pentagonal

Clivagem: muito fraca {001}


Ocorrência - Gerado por processos metamórficos, magmáticos, hidrotermais e sedimentares ou por diagenéticos em ambiente redutor.


Mas não ache que a pirita é uma cópia mal-sucedida e sem importância, ela tem sua glória como base para fabricação de ácido sulfurico (H2SO4), substancia tão importante que o seu consumo per capita constitui um indicador do desenvolvimento técnico do país. Também pode ser usado na siderurgia na produção de ferro e aço (ligas metálicas).


Pirita é tão bacana que nem o Australospirifer resistiu, ficou piritizado (foto: Cristina Vega)



REFERÊNCIAS

- DEER, W.A.; HOWIE, R.A.; ZUSSMAN, J. Minerais constituintes de rochas - uma introdução

- http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/sulfetos/pirita.html


 
 
 

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